(La vie continue d’être libre et facile - Collage expédié par Guy Debord à Constant en 1959)
DERIVA
Serás tua a figuração plena de uma deriva sem nome? Estarei eu em falta, incompleto e preso às diferenças da linguagem, isto é, à estreita virtude que nos liga sob a tempestade?
É opaco o sentido: diz a contemplação do teu corpo (contágio de árvores sensíveis sob um céu fantasma) diz a erudição das metáforas apontada á cabeça.
Rememoro os círculos com que rodopiamos, uma e outra vez, na eterna deflagração dos ventos.
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