A primeira vez que ouvi falar Os mundos separados que partilhamos, de Paulo kellerman, foi numa aula de Literatura em que a professora levou muitos livros para nós escolhermos um para ler. Eu ouvi um excerto de um conto e quis logo trazer o livro para casa. Tinha ficado cativada, mas sozinha em casa não consegui encontrar a magia das palavras. Talvez porque, nas aulas, a professora lê com expressividade e depois ajuda-nos a pensar. Quando li, achei confuso. Aliás, li duas vezes e duas vezes achei confuso e difícil. Percebi que se fala de uma relação, de solidões, de cumplicidades e obsessões. Existem alguns momentos em que os silêncios falam pelas persinagens. Gostei muito do conto AREIA, porque tem duas versões e eu criei um terceira. Deu-me muito gozo essa minha identificação com a personagem. Senti-me mesmo ela.
Bruna