Dos textos nascem textos
[construímos o nosso texto a partir desta gaveta. A utilização do texto foi autorizada e, durante o processo de escrita, procuramos não torturar a gramática, nem ofender a ortografia. Tomámos, apenas, algumas liberdades poéticas]
Aprendi a sinfonia dos silêncios. Das esperas.
Sem ânsias do amanhã. Aprendi a conjugar o presente.
E a vivê-lo como se um passado não tivesse existido.
Os compassos da lenta descoberta.
Abriram as comportas do imaginário
e, timidamente, quiseram ser peixes voadores
Ensaiei a dança das palavras, pura.
Puros movimentos doces dançando de boca em boca
e com o mesmo desfecho: morrer ali.
Sem ter a noção do ontem, sem saber do amanhã.
E vi o encantamento soltar as asas, reclamando o peito pela cintura.
Envolvendo todo o corpo
Encantamento perdido, no começo do fim
E veio a ânsia, despida.
Com silêncio profundo
Que me faz pensar na vida.
E a graça, nua.
sem medo da liberdade
Sem temer.
E todo este movimento perpétuo
que me faz explodir de alegria,
viver no limiar das emoções,
deixar voar as palavras, sem medo....
....sem medo de
Miguel Carvalho, Ana , Raquel, Filipa , Inês , Juliana, Cátia, Joana, Tiago
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