Tudo leva a crer que a intenção de Manet foi das mais ambíguas. Quis ele produzir uma obra-prima moderna, associando a pintura dos mestres com meios simplificados. A mistura de tradição e de imediatismo, de cultura de elite e de referencias triviais, faz do Déjeuner sur l’Herbe um emblema da modernidade (...). As audácias técnicas e a insolência do tema contribuíram juntas para fazer desse quadro o primeiro quadro moderno, com a imperfeição que isso supõe e que a Olympia, em parte, resolverá” (Antoine Compagnon)
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